sábado, 11 de maio de 2013

GRUPO PIALO 25 ANOS


"EM JUNHO CHEGANDO MAIS UM TRABALHO 
DO GRUPO PIALO O 6º CD NO ANO EM QUE 
O GRUPO COMPLETA 25 ANOS AGUARDEM"

domingo, 19 de agosto de 2012

Bota de Garrão de Potro

Bota de Garrão de Potro 
Edison Acri
O Gaúcho - usos e costumes

Foi o primeiro calçado fabricado pelos nossos índios e gaúchos,
por volta do século XVIII. Era comum a tropeiros,
changadores, paulistas e lagunistas que tropeavam mulas para Minas Gerais.
As botas eram tiradas de vacas, burros e éguas,
raramente do potro que lhes deu seu nome.
Normalmente eram feitas com o couro das pernas
traseiras do animal; quando tiradas das mãos,
geralmente eram usadas cortadas na ponta e no calcanhar,
ficando este a descoberto.
As botas eram tiradas da seguinte maneira:
faziam-se dois cortes transversais nas patas do animal morto,
 um na coxa, o mais alto possível, e outro pouco acima do casco.
Retirava-se o couro, puxando e enrolando, de cima para baixo.
A bota de garrão foi muito usada a meio pé, isto é,
 aberta na ponta, deixando os dedos de fora,
o que facilitava estribar no estribo pampa. mas também foi usada fechada.
 Nesse caso, deixava-se na ponta uma lingueta maior de couro,
que era dobrada para cima e costurada com um tento bem fino,
 geralmetne de couro de potrilho.
Essas botas, quando em uso, não duravam mais do que uns dois meses.


sexta-feira, 15 de junho de 2012

GRUPO PIALO

Quer ouvir e dançar uma autêntica música gaúcha,
aqui fica a dica "GRUPO PIALO"

sábado, 25 de fevereiro de 2012

"NUM BAILE DE GALPÃO"




Num Baile de Galpão

Fim de semana quando a noite vem

O que nos entretém é um baile de galpão

A gauchada toda se entrevera

E o gaiteiro qüera vai animando o povão

E vai pra lá e vem pra cá

No balanço da cordeona dando voltas no salão

E vai pra lá e vem pra cá

Todo mundo se diverte num baile de galpão

E o gaiteiro que não é rogado

Pra fazer agrado se põe a cantar

E a moçada louca de faceira

Dançando vaneira não quer mais parar

De madrugada quando o galo canta

E o sol levanta clareando o dia

Com a saideira o povo para a dança

Termina a festança resta à alegria

GRUPO PIALO


quinta-feira, 20 de outubro de 2011

"Com Tua Ausência"



"Com Tua Ausência"

Mario Silveira

Com Tua Ausência descobri o que é sofrer

Com tua ausência descobri o que é penar

Com tua ausência vi o meu mundo ruir

Com tua ausência vi meu sonho terminar

Com tua ausência o mate tem outro sabor

Com tua ausência não consigo acostumar

A tua ausência mudou toda a minha vida

A tua ausência é o que me faz chorar

Porque partiste assim, deixando a dor em mim

Me magoando não tivesse consciência

Do amor e da paixão restou me a solidão

Tudo é tão triste e vazio com tua ausência

Grupo Pialo

sexta-feira, 24 de junho de 2011

"A LENDA DO NEGRINHO DO PASTOREIO"


O Negrinho do Pastoreio É uma lenda meio africana meio cristã.
Muito contada no final do século passado pelos brasileiros que defendiam
o fim da escravidão. É muito popular no sul do Brasil.
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Nos tempos da escravidão, havia um estancieiro malvado com negros e peões.
Num dia de inverno, fazia frio de rachar e o fazendeiro mandou que um menino negro
de quatorze anos fosse pastorear cavalos e potros que acabara de comprar.
No final do tarde, quando o menino voltou, o estancieiro disse que faltava um cavalo baio.
Pegou o chicote e deu uma surra tão grande no menino que ele ficou sangrando.
"Você vai me dar conta do baio, ou verá o que acontece", disse o malvado patrão.
Aflito, ele foi à procura do animal. Em pouco tempo, achou ele pastando.
Laçou-o, mas a corda se partiu e o cavalo fugiu de novo.
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Na volta à estância, o patrão, ainda mais irritado, espancou o garoto e o amarrou, nu,
sobre um formigueiro. No dia seguinte, quando ele foi ver o estado de sua vítima,
tomou um susto. O menino estava lá, mas de pé, com a pele lisa, sem nenhuma marca das chicotadas.
Ao lado dele, a Virgem Nossa Senhora, e mais adiante o baio e os outros cavalos.
O estancieiro se jogou no chão pedindo perdão, mas o negrinho nada respondeu.
Apenas beijou a mão da Santa, montou no baio e partiu conduzindo a tropilha.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

"JOÃO DE BARRO"

O João-de-Barro ou Forneiro (Furnarius rufus)
é uma ave Passeriforme da família Furnariidae.
É conhecido por seu característico ninho de barro
em forma de forno (característica compartilhada c
om muitas espécies dessa família). É a ave símbolo da Argentina,
onde é chamado de hornero ("Ave de la Patria" - desde 1928).

Aparência
Possui o dorso inteiramente marrom avermelhado
(por isso o epiteto específico rufus).
Apresenta uma suave sobrancelha,
formada por penas mais claras,
em leve contraste com o restante da plumagem da cabeça.
Rêmiges primárias (penas de voo, nas asas) anegradas,
visíveis em vôo, com as asas abertas.
Ventralmente é de coloração clara
(alguns indivíduos podem possuir o peito,
flancos e barriga amarronzados, semelhante ao dorso),
sendo o queixo e pescoço brancos. Excetua-se a cauda,
que é avermelhada tanto dorsal quanto ventralmente.

Alimentação
O pássaro, revirando as folhas, busca cupins,
formigas ou içás no solo ou sob troncos caídos.
Alimenta-se também de outros invertebrados,
como minhocas e possivelmente moluscos.
Aproveita restos alimentares humanos, como pedaços de pão.

Reprodução
Constrói seu ninho de barro em forma de forno,
misturando palha e esterco seco com barro úmido.
Instala seu ninho desde sobre árvores até postes de eletricidade.
Ele pode ser ocupado por outros pássaros -
como o Canário-da-terra-brasileiro- ou até mamíferos e insetos.
Não utiliza o mesmo ninho por duas estações seguidas,
parecendo realizar um rodízio entre dois a três ninhos,
reparando ninhos velhos semi-destruídos.
Quando não há mais espaço para a construção de novos ninhos,
o pássaro o constrói em cima ou ao lado do velho.
Ninho em Bertioga.
Em locais urbanizados, quando faltam suportes adequados,
o joão-de-barro faz seu ninho até no peitoril de janelas.
Neste caso ele escolhe o encontro entre a janela e a parede,
assim como ele escolhe encontro de galhos quando faz ninho em árvores.
As janelas devem estar em locais altos e de difícil acesso.
Em locais descampados, com pouca ou nenhuma árvore alta,
e como medida de proteção à espécie, recomenda-se erguer postes
altos dotados de travessas horizontais.
Estes serão usados para sua nidificação.

Hábitos
O casal canta em dueto nos arredores do ninho
em postura altiva e tremulando as asas,
com um canto extremamente estridente.